Boa noite,
Quero compartilhar esta história com todos os meus amigos
Na noite de sexta-feira dia 09 de março estava compartilhando de uma roda literária no Porto do Saber em Praia Grande com pessoas que havia conhecido há pouco tempo e com seleto grupo de amigos poetas e escritores de Guarujá. Ficamos cerca de duas horas declamando poemas e conversando acerca do meu segundo livro “Construção”. Recebemos a visita das fotógrafas Bel Barbiellini e Cris Campanella fiquei extremamente feliz. Tudo ocorria bem, caminhava tranquilamente. O tempo ia passando bem suave... Terminamos a reunião. Cada um voltava a seu lar e aos poucos, as luzes apagando-se, as portas sendo fechadas, as despedidas... Ficamos ali, a turma de corajosos poetas e admiradores desta tão bela arte, no lado de fora do Porto do Saber à espera do motorista. Enquanto não chegava largamos a caixa repleta de livros ao lado de uma árvore defronte a próprio Municipal. Enquanto registrávamos um pouco daquele momento tão bonito e sensível através da máquina fotográfica. Uma moradora de rua passando pelo local compartilhou daquele instante de felicidade, com palavras de alegria. Finalmente com a chegada do motorista nos despedimos de Celso Freitas. A Kombi branca, altiva, adesivada guiada pelo motorista Laércio nos levaria a Guarujá. No interior do veículo rimos, conversamos,fizemos planos. Tudo normal. Chegamos a Guarujá por volta das 20h30. Os que estavam conosco cada um foi deixado em casa. Somente Alexandra, Angelina e eu ficaríamos na Secretaria de Cultura. Quando descemos do transporte... Voltamos no tempo. Onde estão os livros? A Alexandra me olhou, A Angelina custou a acreditar... Coloquei as mãos na cabeça e disse: “_ Nossa Missão é fomentar a leitura, levar a literatura e criar laços para a corrente do bem, que compreende cidadania e conhecimento para todos”. A Alexandra concordou e assinou embaixo. O Sr. Laércio disse que voltaria a Praia Grande. _ Não adianta Sr. Laércio há essa hora Praia Grande já foi alcançada pela leitura. Fomos para casa. Prudentemente liguei para o Celso Freitas Presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, que no mesmo instante foi até o local e constatou que o livro desaparecera. A única testemunha, a moradora de rua que havia feito uma brincadeira há horas atrás. Celso acordou-a e perguntou pela caixa de livros. A resposta veio ainda sonolenta: “_ tinha uma velha com uma menina segurando uma caixa, não vi mais nada”. Virando-se e voltando a dormir. Ao telefone Celso pediu para que aguardássemos até segunda-feira para entender ao certo, o que acontecera com os livros. Já na segunda-feira liguei para o Porto do Saber pela manhã conversei com Aline e fui informada que o Celso já havia avisado a equipe do que acontecera. Hoje é dia Nacional da Poesia! Meu livro Construção tem como foco a construção de idéias, palavras e sentimentos.
Espero que as palavras que Celso escreveu toque o coração daqueles que compartilham do mesmo pensamento que o meu. Feliz dia nacional da Poesia
Em 12 de março de 2012 22:54, Marcia Guedes
No dia Nacional da Poesia.
Meus livros irão fazer um bem danado as pessoas...
Tem alguma novidade?
Tentei te ligar agorinha, mas meu tel. está com defeito.
Att,
Márcia Guedes
Resposta de Celso
Oi Marcinha!
Também tentei te ligar, mas sem sucesso.
Bom, veja o relato abaixo:
No sábado, logo assim que cheguei ao serviço, entrei em contato com a GCM e falei com quem estava de plantão, que me direcionou para a GCM Fontoura. Expliquei a situação a ela e ela não demorou 1 hora retornou a ligação, confirmando o horário da nossa saída.
As Câmeras registraram também, que uma senhora acompanhada de uma menina, pega a caixa e a coloca bem na porta da Porto do Saber. No entanto a partir dai e inclusive ela, outras pessoas começam a pegar os livros e seguir seus caminhos, atravessar a rua, pegar o ônibus. Tudo isto muito rápido.
Ela, na sua observação assegura que as pessoas em questão, não são moleques e nem moradores de rua, são homens e mulheres de vária idades.
Bom, de qualquer forma na segunda logo cedo, liguei para o Renato e o deixei de sobreaviso para o caso de alguém entregar algum livro lá.
Renato lamentou muito o fato e pediu para lhe passar o seu sentimento, mas compartilhou comigo a sensação de estarmos sendo privilegiados pelo acaso por ter o seu livro nas mãos de vários Praiagrandenses.
Eu tenho como princípio de que nada acontece sem que algo maior determine aquilo. Portanto, como maravilhosa Poeta que você é, transforme esse acontecimento, numa página
maior da sua grande obra.
Um abraço, cara amiga!
Qualquer coisa, me ligue amanhã no serviço.
CCF
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